PROPULSORAS DA ECONOMIA: AS EMPRESAS SECULARES E OS NOVOS NEGÓCIOS FAMILIARES
Por Patrice Gaidzinski | em Novidades .

Ao contrário do que muitos imaginam o mundo ainda é liderado por Empresas Familiares. Desde o bar, o açougue, a barbearia até as grandes corporações. Empresas que podem ser seculares, algumas milenares ou também as chamadas “novas Empresas Familiares”.
Matéria recente do The Economist lembra de empresas seculares que até hoje estão ativas. Por exemplo, o resort japonês Hoshi Ryokan é controlado pela mesma família desde 718. E a família Antinori produz vinhos de excepcional qualidade na Toscana desde 1385.
A construção de um negócio nesse formato ainda acontece até hoje, porém algumas modificações nas relações precisaram evoluir ao longo dos séculos. Para a Diretora e Fundadora da Posteritá, Patrice Gaidzinski, as diferenças entre as Empresas Familiares seculares e as novas Empresas Familiares estão no diálogo.
“As relações nas Empresas Familiares evoluíram. As regras interpessoais e escolhas profissionais passaram a ser mais democráticas e combinadas, respeitando-se cada vez mais o outro e os seus desejos. Mas, nem por isso, deixando de comprometer-se com o crescimento e o desenvolvimento dos negócios”, complementa.
Mas, quais são as diferenças entre as seculares e as novas Empresas Familiares?
Na própria estrutura organizacional é possível enxergar as diferenças na prática. As seculares sustentavam-se no sangue e eram dependentes de uma sucessão concebida. Filhos e netos já eram sucessores predestinados e preparados, desde o berço, para dar sequência ao que já foi construído.
Já as novas Empresas Familiares valorizam a causa. O que tem de familiar entre elas é o compartilhamento da fé, visão e missão. Os membros pensam da mesma forma sobre os compromissos, manifestos de partida e no legado pretendido.
As familiares do passado fortaleciam-se em sobrenomes e tradição. As do presente na adesão voluntária que centenas ou milhões de colaboradores, sócios, parceiros, fazem em torno de um mesmo objetivo.
“Ontem e sempre as Empresas Familiares são a mola propulsora das economias mundiais. E não sendo diferente da evolução da humanidade, as relações nas Empresas Familiares se alteraram. Hoje, se fala e se escuta, além de produzir negócios sustentáveis com propósito de auxílio ao mundo do presente e do futuro”, finaliza Patrice.